quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pessoal, quinta dia 8/11 tem mais...
Show no Drink Café Humaitá às 19h
Bernardo Barnes - Voz e Violão
www.drinkcafe.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012




Amigos!
Nesta quarta, dia 24/10, vou cantar e tocar no Drink Café Humaitá, a partir das 19 h
Vai ter mpb, internacional, pop e rock, e muita descontração.
Aguardo vocês, o couvert artístico é apenas R$ 6,00

www.drinkcafe.com.br

domingo, 27 de maio de 2012

Estamos em setembro do ano do Pan do Rio,
onde a cidade inteira respira esporte, vida, esperança e cidadania.
Em meio a essa ressaca desse turbilhão de emoções,
me vi hoje em um cenário no mínimo intrigante:
Às margens de uma comunidade carente, presenciei uma cena
que me fez repensar a vida, me fez sonhar em tempo de chorar...

Dois meninos, no ápice da inocente infância, da vontade inerente à pobreza,
da criatividade inconsciente à autodefesa da sobrevivência...
Yuri e Guilherme,
curiosamente tomados pela magia do esporte,
mesmo impossibilitados de praticá-lo dentro das condições oficiais,
foram desbravadores de um improvável improviso nunca antes
visto pelas minhas trinta e uma primaveras.

Não seria mais fácil uma bola de meia, em um país de Pelés e Ronaldos? Ou um “cinco corta” de Tandes e Gibas? Pois é... a primavera e as sombras das árvores que amenizam o calor desumano de Bangu, me presentearam com esta cena cinematográfica em terras de Zizinho e Marinho.

A dupla juvenil praticava um empolgante ping pong outdoor.

Ping Pong sim, tênis de mesa ainda não... pois as regras não eram as mesmas, muito menos os uniformes, a alimentação adequada e as condições do “terreno”.

Sobre dois pirulitos da calçada, que impedem os carros de tomá-la de vaga,
os meninos apoiaram uma folha de madeirite retangular, que certamente serviu de acessório em alguma obra próxima,
adaptaram um caibro no meio da folha, um peguilho que se fez de rede, que definia quem ganhava e quem perdia a partida....

Às mãos, raquetes bem surradas, certamente doadas por algum praticante de tênis de mesa.
A bolinha - compra-se por um real em qualquer biboca do subúrbio carioca.     

Faltava-me tempo para voltar e conferir a cena, mas voltei.
Falta-me tempo para escrever, mas o fiz.

Salve Biriba, Kano e Hoyama,
Salve a vontade da criança que inflama,
a falta de oportunidade que clama,
e que a dura realidade,
nunca apague esta chama....    

Pessoal, vamos começar pelo intuito...

Vamos falar sobre música, esporte, viagens, literatura e fotografia?

let´s go!

[]'s
bernardo barnes