quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Camisa com História, não morre.


Matéria sobre a música composta por mim, Guido Martini e Breno Morais, para o nosso Serrano Football Club.

Na foto, eu e Dudu Monsanto, idealizador da Frente Azul, que trouxe o Serrano de volta às competições profissionais de futebol.

http://www.serranofootball.club/site/noticia/selecao-de-musicos-homenageia-serrano


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domingo, 4 de setembro de 2016

Hoje foi dia de Serrano

Hoje foi dia do Serrano,

Dia de lavar a alma, alma que andava quieta, cabisbaixa, que passava despercebida, quase que sussurrando as memórias de um passado cada vez mais longínquo. O gramado andava triste, a rua sem carros, o estádio vazio, e a bola, na estante, – Mas hoje foi dia de Serrano!

Dia de subir o mais difícil degrau, do lugar mais ermo do futebol profissional, a um lugar intermediário, que ainda sim, consideramos uma passagem, quase que espírita, para onde realmente desejamos chegar.

Foram anos de sofrimento, enfrentando adversários que, com todo o respeito, não eram da nossa altura, não possuíam a nossa torcida, não tinham a nossa história.
Foi montado o novo scratch – mesmo com todas as dificuldades comuns a qualquer clube centenário asfixiado economicamente, contando com o amor e o suor de jogadores, comissão técnica e vários profissionais que se doaram ao clube.

O Serrano precisava da vitória para garantir o acesso hoje, antecipadamente - não aguentávamos mais esperar, tinha de ser hoje. O artilheiro Marcelo Macedo fez o velho Atílio Marotti, prestes a completar 66 anos, parecer um garoto aos 15. O empate do Duquecaxiense veio como uma ducha gelada, mas nos últimos minutos, o alívio chegou com mais um gol do artilheiro petropolitano, numa explosão de comemoração da massa azul.
Foi dia de choro e emoção, de reviver o futebol da nossa cidade, a nossa torcida, a nossa tradição. Foi dia de relembrar Anapolina – vivo nas camisas e na memória dos torcedores, celebrar Acácio, cultuar Garrincha e todos os nossos ídolos, reviver as façanhas e os títulos estaduais de 1925, 1945 e os cariocas série B de 1992 e 1999.

Que venha a série B no ano que vem! Olha só, enfrentaremos o America!
Goytacaz, Americano, Olaria, São Cristóvão, quantos clubes de tradição.

O título da série C – é claro que queremos, mas nenhuma emoção será maior que a retomada do clube, da torcida e o engarrafamento da Rua Madre Francisca Pia aos domingos.   


Hoje foi dia de Serrano!